31.5.06
Tem algum jeito?!
Depende. Se o caso estiver relacionado com essas realidades, sim; de contrário, não.
Por exemplo:
Ainda a governação "boca"-a-"boca"
Apresentar à execração pública diversas classes profissionais, uma após outra - mas com algum espaçamento, para ver o que dava tão inteligente receita.
Como se sabe, a seguir aos juízes vieram os militares, os médicos, os farmacêuticos, os enfermeiros, os professores... e, curiosamente, (quase) todos "morderam o isco", perdendo rapidamente a serenidade e muitas vezes a razão.
Politicamente incorrecto

ÀS VEZES, neste mundo cada vez mais normalizado, sabe bem poder ser-se politicamente-incorrecto.
Aqui está uma boa oportunidade para isso, não fazendo mal a ninguém:
1º - Aceder a http://n.ethz.ch/student/mkos/pinguin.swf
2º - Clicar no Homem-das-Neves, o que faz com que o pinguim salte
3º - Voltar a clicar no monstro quando a ave vai a passar por ele.
Se tudo for bem feito, o pinguim leva uma cacetada, vai a deslizar pela neve e somamos pontos.
Para repetir a maldade, clicar em OK.
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(Sugerido por C.)
A libertação do Iraque
A grande bola (*)
O leitor interessado pode ler um magnífico livro de Jorge Buescu onde este assunto se encontra muito bem discutido e clarificado. O volume intitula-se «Da Falsificação dos Euros aos Pequenos Mundos» e foi publicado em 2003 pela Gradiva. Vale a pena lê-lo, e não só para esclarecer este problema.
Há mitos semelhantes que persistem. Diz-se, por exemplo, que Copérnico e Galileu reuniram provas irrefutáveis do movimento da Terra e que, apenas por teimosia, ignorância ou dogmatismo religioso essas provas foram negadas. Também não é verdade, embora a teimosia, a ignorância e o dogmatismo religioso fossem reais.
A sombra da Terra na Lua durante um eclipse lunarCopérnico avançou um modelo cosmológico em que a Terra foi retirada do centro do Universo e colocada a orbitar o Sol. Quase um século depois, Galileu recolheu dados que refutavam o modelo de Ptolomeu e Aristóteles, mostrando que a Lua e o Sol não eram perfeitos e imutáveis, que o Universo não podia ter um centro único e que Vénus se encontrava umas vezes entre nós e o Sol e outras para lá deste. Mas esses dados não provavam irrefutavelmente que a Terra rodava nem que orbitava o Sol.
Depois do julgamento de Galileu de 1633, tão dramaticamente retratado na peça actualmente em cena no Teatro Aberto, em Lisboa, os dados começaram a acumular-se. Em 1638, o sábio italiano escreveu e fez publicar os «Discursos e demonstrações matemática sobre duas novas ciências», com que colocava a dinâmica em bases científicas e fornecia instrumentos de resposta às objecções ao movimento da Terra. Meio século depois, com os trabalhos de Isaac Newton, o sistema heliocêntrico apareceu coerentemente explicado pela nova física. Os homens de ciência deixaram de se questionar sobre o movimento da Terra, que tão difícil tinha sido aceitar.
A primeira prova directa de que o nosso globo se move, contudo, teve de esperar outro meio século. Foi o astrónomo James Bradley quem finalmente, em 1720, descobriu um fenómeno inesperado: a chamada aberração das estrelas, apenas explicável pelo movimento da Terra em torno do Sol. Mas a discussão dessa prova terá de esperar por uma nova crónica. Não demorará, certamente, meio século.
(*) Adaptado do «Expresso»
Provocação sem bola (*)
Etiquetas: AB
30.5.06
Vale a pena ler tudo
Deixem regressar as Mulheres!
Cada vez mais as casas de banho públicas estão sinalizadas como de homens e de senhoras. E cada vez mais os homens que falam nas rádios e nas televisões se referem às suas legítimas mulheres chamando-lhes “minha esposa”.
Estranhíssima onda esta, que manda trocar a saudável e amabilíssima palavra “mulher” por “senhora” ou “esposa”, como se chamar mulher a uma mulher fosse uma injúria… Mas de que cabeça pimba terá surgido este confrangedor maneirismo? Quem veio, de súbito, arredar as mulheres e substituí-las pelo pífio “senhoras” e o entediante “esposas”?
Por mim, tenho o maior orgulho na grande Mulher que foi minha Mãe, na espantosa criatura que é a minha Mulher. E não contem comigo para perguntar onde fica a casa de banho dos “cavalheiros”. Homem chama-se homem, Mulher chama-se mulher – deixem-se de parvoíces bacocas. Mesmo os senhores ministros na televisão.
Em Albufeira...
MUITOS autarcas ainda não meteram nas suas cabeçorras duras que uma terra, para atrair pessoas, tem de ser minimamente ordenada. (Foto env. por JMFigueiredo)
29.5.06
D. Quixote
Conta... dores
EM RELAÇÃO a este momentoso assunto, aqui ficam algumas dicas:
1 - Imagine-se que alguém vai a uma bomba de gasolina e lhe apresentam, na conta, uma parcela intitulada «Taxa do contador de combustível».
O certo é que a ideia só nos parece disparatada porque imaginamos essa verba discriminada - pois, na REALIDADE, o preço do contador da bomba já está incluído no preço da gasolina.
2 - Anote-se a revolta do incontornável Fernando Ruas, que já veio protestar contra essa perda de receita dos municípios, argumentando que «não custa fazer flores com o dinheiro dos outros» - no que não deixa de ter razão. Mas não perdemos pela demora! Se, por acaso, "a coisa" for para a frente, "eles" saberão compensar-se nos próximos aumentos.
Nisso, fazem lembrar a cena em que D. Quixote intervém para pôr termo à tareia que um miúdo estava a levar. Assim que o bravo cavaleiro virou costas, o garoto levou-as em dobro.
Curiosidade lusitana
OS PORTUGUESES não só precisam de ser protegidos uns dos outros como também têm de ser protegidos de si mesmos.Só assim se compreende que alguém seja multado por não colocar o cinto-de-segurança ou por ir para a água quando a bandeira vermelha está hasteada na praia.
Fazem lembrar a anedota do instrutor de pára-quedismo:
«Atenção, malandragem! Quem não abrir o pára-quedas será castigado com a perda do fim-de-semana!»
Azarado
Perguntas
Se estamos a falar com uma pessoa entradota, a boa educação manda que não se lhe pergunte nada que tenha a ver com internetes, pois muitas nem sabem do que é que se está falar, e outras dizem que «essas coisas são lá com os netos»...
Governação "boca"- a -"boca"
A chicana chique
Na semana passada, foi a vez de Nuno Melo, do CDS-PP, enumerar uma série de casos recentes em que o PS fez exactamente o mesmo; em resposta (tanto quanto me lembro do que ouvi na rádio) José Sócrates recorreu à mesma bizarra expressão.
Fiquei a matutar que esses zigue-zagues (que levam essa gente a defender uma coisa no Governo e o seu contrário na Oposição) é que bem podiam ser apelidados de «gincana política»...
8 medidas e...

Petição - Porque não assino
Por mim, esteja à vontade...

28.5.06
Resposta à pergunta-de-algibeira do "post" anterior
DE FACTO, e como diz JC no «Comentário-1» do post anterior, a solução é uma espiral múltipla - teoricamente, não há limites para o seu "grau de multiplicidade", não precisa de ser dupla.27.5.06
Pergunta-de-algibeira

CONSIDERE-SE um parafuso (ou, melhor, um varão roscado) e imagine-se que, em cada extremo, há uma formiga.Esta dá que pensar
26.5.06
Para ouvir Nuno Rogeiro
No entanto, tem de estar preparado para tropeçar em alguns escolhos:
1º - A opção que primeiro lhe aparece não funciona:

2º - Mais abaixo, pode tentar novamente:
3º - Neste exemplo, apanha com uma surpresa:Apesar de a legenda dizer que está a ouvir a crónica de ontem, é-lhe servida a do dia 18:
Comentário: são demasiado frequentes, infelizmente, as páginas feitas com os pés, numa demonstração de profissionalismo xungoso que, aparentemente, parte do princípio de que, para quem é, bacalhau basta.







































