31.10.06
Como é gasto o nosso dinheiro

Uma etiqueta pequena informa o contribuinte que o sistema foi «Co-financiado pelo FEDER e pelo Plano Operacional para a Sociedade do Conhecimento», mas há um letreiro maior muito mais elucidativo:
Prémio: Tenho comigo um cartão Netpost, para usar nesta coisa (que me custou 5,49€ e ainda tem algum saldo), que ofereço à primeira pessoa que tiver "conhecimento" de uma estação dos CTT onde exista uma máquina destas a funcionar.
NOTA: A 1ª imagem (juntamente com um texto simplificado e com o título «Uma pergunta com prémio») foi afixada no «ABRUPTO»
A histerese da barba
O LEITOR terá já certamente reparado que as lâminas de barbear simples caíram de moda. Agora as lâminas descartáveis são duplas ou triplas, em resultado das decobertas de um investigador da Gillette chamado Norman C. Welsh. Os seus trabalhos deram origem às célebres lâminas gémeas Trac II, que em 1972 foram um enorme sucesso comercial. Os concorrentes seguiram-lhe os passos e hoje as lâminas múltiplas são mais comuns que as simples. Adaptado do «Expresso»
Etiquetas: NC
30.10.06
A bandalheira - em Lagos, tal como em Lisboa, tal como...
ESTAS DUAS fotografias foram tiradas com poucos segundos de intervalo e mostram dois locais espaçados de poucos metros: O automóvel é rei e senhor:
Carros nos passeios, peões no meio do alcatrão. Note-se, à esquerda, como o passeio foi reduzido para uns escassos 25 cm de largura.
Há dias, quase que não pude sair do prédio onde estava, apesar de, ali ao lado, haver um parque gratuito, às moscas. Como, por acaso, ia a passar um graduado da PSP, interpelei-o.
-Ligue para a esquadra - foi a resposta.
As novas tecnologias...
29.10.06
Pergunta de algibeira
POR VEZES, quando vamos de carro numa estrada em que a velocidade máxima é, p. ex., 70km/h pensamos:«Se autorizassem aqui uma velocidade maior, o trânsito fluía mais depressa!»
Curiosamente, essa afirmação pode não ser verdadeira.
Em certos casos, numa mesma via podem passar mais carros por hora a uma velocidade mais baixa do que a outra, mais alta. Porquê?
[Imagem: www.copacabanadetoledo.blogger.com.br/engarrafamento.jpg]
O repetente
«DN» de 29 Out 06
28.10.06
ARROGÂNCIA IMPERIAL
QUANDO invocamos a História para compreender melhor o presente, convém ter cautela com as analogias superficiais e é prudente evitar identificações que acabam por se revelar como falsas. Existem, todavia, exemplos com os quais é legítimo estabelecer paralelismos. A Guerra do Peloponeso, escrita por Tucídides há 24 séculos, é um marco da história política e militar que, pelo seu carácter demonstrativo e pelo rigor com que os factos são descritos, nunca deixou de ser convocada e estudada ao longo dos tempos, revelando, frequentemente, uma flagrante e surpreendente actualidade.Imagem: Tucídides
Adapt. «DN» 27 Out 06
Etiquetas: AB
E pensar que quase levou o meu voto!
27.10.06
Vá lá, não lixem a reciclagem!
Fernanda Câncio
«DN» de hoje - [PH]
Para quem aprecia

Espectadores produtores
As histórias podem ir da vida dum homem que trabalha num canil onde em 2005 abateram 3797 animais, à demonstração dum método de tortura que a CIA aplica a suspeitos de terrorismo.
30 milhões de lares têm acesso à “Current TV”, o que é pouco num universo onde menos de 50 milhões de espectadores não interessa. Orville Schell é reitor da Universidade de Berkley e administrador da “TV corrente” e pensa que se andou depressa demais. "É uma ideia em busca dum modelo económico".
A parceria com o “Yahoo” veio resolver a ligação com a Internet. Os produtores são agora pagos consoante a difusão dos seus materiais, agita-se e interessa-se mais. Gore parece estar a acertar na TV. Mais do que no ambiente.
Etiquetas: JL
26.10.06
Pois é... "era"...
A NOVA fábrica da IKEA, em Paços de Ferreira, vai ficar num local "5 estrelas":Nada mais nada menos do que num terreno que, até à data, era Reserva Agrícola e Reserva Ecológica Nacional...
E isto o que será?
- Uma verdade inconveniente?
- Uma verdade conveniente?
- Uma falsidade inconveniente?
- Uma falsidade conveniente?
«Uma verdade inconveniente»
Piolhosos
Os miúdos fazem ginástica com a roupa que trazem no corpo, não há balneários, muitos professores não ajudam, os pais não querem saber e muitos alunos são piolhosos.
Este privilégio não é exclusivo da educação dos filhos da raça calé nem dos homens de amanhã da negritude europeia. A maior parte dos piolhosos têm mamãs e papás que lhes chamam filhotes, como os locutores brasileiros dos documentários do National Geographic.
Há meia dúzia de anos, fez sucesso uma vaga de piolhos que falava alemão. Houve até encarregados de educação que juravam que aqueles piolhos tinham vindo da antiga RDA.
"Só pode!” gritavam eles, ciosos do capitalismo e das virtudes da educação estrangeira e privada. Sabe-se lá se os papás não apanharam os bichinhos numa discoteca da moda, de duvidoso direito de admissão. Num concerto dos Rammstein não foi, com certeza.
Etiquetas: JL









































