31.8.06
Até 17 de Setembro
Pergunta de algibeira - Variante
Um navegador solitário vai num pequeno barco. Tem, para o manobrar, dois remos, uma vela e um leme.
A certa altura, e por motivos que não interessam para a história, perde os remos e a vela desfaz-se.
Ora, no momento em que se apercebe que tem só o leme, dá-se conta, também, de que a corrente o está a levar para uma terrível catarata.
Na margem esquerda, vê centenas de ferozes jacarés; na direita, serpentes venenosas por todo o lado!
Pergunta-se: para que margem ele vai preferir dirigir-se para evitar cair na catarata - onde sabe que o espera uma morte certa?
NOTA1: há algum tempo, abordou-se aqui um problema semelhante, relacionado com o facto de os grandes navios recorrerem a rebocadores - nomeadamente em manobras junto aos cais.
NOTA2: a resposta a este problema e ao anterior está dada em «Comentário-2»
Imagem: http://k41.pbase.com/u39/alexuchoa/upload/31951256.CachoeiradoCaracol.jpg
30.8.06
Os 3+1 golpes do multibanco
NO ENDEREÇO www.lusawines.com/public/prevencaoATM.swf
pode ver-se uma explicação de como funcionam os três principais métodos de fraude com cartões.
No entanto, o método mais perigoso ainda é aquele que me aplicaram há dias:
Chega um "amigo" ao pé de mim e dispara:
- 'Tás bom, pá? Há quanto tempo não te via! Olha, não tens aí uns 50 euros que me emprestes? Se não tens, podes ir ali ao multibanco levantar...
-
(Enviado por C.)
Pergunta de algibeira
Porque é que não se encontram fotografias de balões equipados com leme - mas apenas (e quando muito) desenhos e gravuras?
A incompetência
O matemático desaparecido
Matem-se à-vontade!
Notícias do Kansas (*)
As diversas comunidades elegem as suas direcções educativas (boards of education) e, quando há fortes influências de sectores radicais, essas influências acabam por se manifestar nas respectivas escolas, como se tem verificado em vários casos, nomeadamente no Kansas, cuja direcção de ensino tem sofrido reviravoltas largamente noticiadas. Ou melhor, voltas largamente anunciadas, pois as notícias positivas são habitualmente omitidas pela imprensa. Foi o que se passou agora.
29.8.06
Um soninho descansado
Mas... será confusão minha, ou há anos e anos que os atentados ambientais se sucedem, em grande escala e à vista de todos - desde as descargas (na Ribeira dos Milagres, no Alviela e nas praias) até à construção clandestina em áreas protegidas e de domínio público, passando pelas lixeiras de frigoríficos e colchões por todo o lado?
Nesse triste tema, há algumas novidades, alguma coisa que não se saiba desde sempre (até mesmo quem são os responsáveis - por acção ou omissão)?
Para tudo isso, as penalidades já existem há muito - o que falta... será preciso dizê-lo?!
Claro que os adeptos e praticantes das leis-da-treta estão atentos e fazem a única coisa que sabem fazer bem:
De vez em quando lá acordam, espreguiçam-se, bocejam, aumentam as multas para valores "terríveis"... e depois viram-se para o lado que lhes dá melhor dormir.
Garfield - 2
Os surdos e os absurdos
Mas, se tivermos em conta o carinho que a Câmara alfacinha demonstra pelos transportes públicos da capital (onde o automóvel particular é Rei e Senhor - dos passeios, das praças de táxis, das passadeiras para peões, das faixas BUS, das paragens de autocarros...), somos tentados a pensar: «Se Ela não está de acordo com a Carris, só pode ser bom sinal...».
Novo mito-urbano?
O assunto é muito interessante, mas aqui fica uma pequena observação que, no entanto, não invalida o essencial (*):
Nas imagens e no texto associado, subentende-se que os dois telemóveis "falam" (transmitem) um para o outro "através do ovo". No entanto, numa rede como a nossa as coisas não se passam assim - cada aparelho contacta com a antena mais próxima do seu operador e não directamente com outro, mesmo que este esteja ao lado.
Além disso, a potência irradiada é variável: em lugares de difícil captação o sinal é mais forte, e vice-versa.
Mas faço uma ressalva porque vejo, pelos caracteres que constam na imagem superior, que devem ser japoneses:
Eu estive no Japão e disseram-me que há redes que funcionam de forma diferente.
É possível que algumas sejam em sistema walkie-talkie e (aí, sim) o problema apareça.
(*) É evidente que ter um aparelho a emitir radiações mesmo junto ao nosso cérebro pode ser preocupante. Mas tudo é uma questão de valores em jogo, pois já estamos imersos em ondas do mesmo género (rádio e TV, p. ex.) e não sofremos com isso - à parte o dano que as respectivas programações possam fazer aos nossos céreberos...
Segurem-se!
À semelhança da gasolina...
28.8.06
Não passem palavra! (*)
UMA MANHÃ, alguns meses depois do que acabei de contar (e quando, após muita insistência da minha parte, mais alguns chefes passaram a usufruir do privilégio de ter e-mail...), recebi uma das muitas chamadas de SOS com que a Geronto-Teknika me brindava:
- Olhe lá, você, por acaso, sabe qual é a passa-palavra da nossa contabilista-chefe?
Quem assim se exprimia, aparecendo no meu telemóvel com os seus modos grosseiros e o seu vozeirão inconfundível, era o presunçoso e malcriado Dr. Granítico, um dos Directores-Gerais mais temidos da Geronto-Teknika, de que atrás falei.
Respondi-lhe que não sabia, mas que passaria lá pela empresa para tentar descobrir.
É preciso explicar aos leitores que a estranha expressão passa-palavra era a sua tradução livre de password – tal como Internet era, para ele, inter-rede, Homepage era Casa-da-página... e outras curiosidades semelhantes que só daquela cabeça é que poderiam brotar.
Mas voltando ao assunto: conforme ele explicou em seguida, o que o preocupava era a grande urgência em aceder ao computador da Dra. Gangrenata, a contabilista-chefe que se ausentara para o estrangeiro sem deixar qualquer contacto.
E foi assim que apareci na empresa ainda nessa tarde, onde fiquei a saber que o grande reboliço que se notava por todo o lado era motivado por uma auditoria que teria lugar no dia seguinte. Como facilmente se percebe, era absolutamente fundamental, antes disso, aceder aos dados do computador pessoal da Dra. Gangrenata.
- Eu sempre disse que isto de computadores só traz é problemas... – foi o desabafo do Arquitecto Quadrilíneo, quando me recebeu na portaria – cordialmente, mas sem esconder a preocupação que compartilhava com os colegas de empresa.
Não era a melhor altura para o contrariar (tanto mais que eu bem sabia que, para ele, até uma máquina-de-calcular era uma modernice perfeitamente dispensável - pelo que procurei abstrair-me dele e dos demais que diziam coisas semelhantes) e, uma vez chegado à Contabilidade, reparei que estava toda a gente com cara de enterro. Mas o certo é que eu já tinha tanto prestígio por aqueles lados que bastou um sorriso meu simulando confiança para que as pessoas presentes perdessem o ar abatido e se animassem – porventura antes do tempo...
Sentei-me então em frente ao computador em causa e comecei a fazer aquilo que é habitual nessas circunstâncias: procurar post-its amarelos – pois a maior parte das pessoas que escolhem passwords complicadas escrevem-nas neles e deixam-nas bem à vista...
Mas não encontrei nada.
Longe de ficar desanimado, passei então à segunda fase, experimentando o invariável «1-2-3-4», os nomes dela (o próprio e o apelido) e o número mecanográfico... mas o certo é que não tive mais sorte.
Deixei para o fim a data de nascimento, porque há várias hipóteses: o velho formato (dia-mês-ano), o novo (ano-mês-dia) e ainda o americano (mês-dia-ano).
O Serviço de Pessoal deu-me a informação correspondente, e comecei a fazer tentativas, cada vez mais nervoso à medida que elas se iam gorando.
E foi nessa altura que o Sr. Lombriga, um daqueles brincalhões que há em todas as empresas, se saiu com esta:
- Olhe lá, que data de nascimento é que você está a meter aí?
- É a que está nesta fotocópia do Bilhete de Identidade dela, 17 de Novembro de 1947 – respondi, sem perceber a razão da pergunta.
- Então a marota sempre nasceu em 1947?! Eu bem desconfiava! Sabe que ela diz a toda a gente que é dez anos mais nova?
Sorri, e fiz então mais uma tentativa com a data de 1957. Então não é que a vaidosa da doutora Gangrenata até tentara enganar o seu próprio computador?!
E até é fácil calá-los!
Enchendo chouriços
27.8.06
E esta?!
No país do Choque Tecno...lógico
1ª (há cerca de um mês) :
- Então, homem, quando é que tens e-mail lá no teu serviço?
- Já tenho há muito tempo.
- E qual é o endereço?
- Não faço ideia. Hei-de perguntar um dia destes.
2ª (esta semana):
- Então, homem, esse teu e-mail?
- Ainda não perguntei qual é. Mas parece que agora já temos banda não-sei-quê...
- Será banda-larga?
- É isso! Eu ia a dizer banda-gástrica, mas vi logo que não podia ser...
Consenso e bomsenso (*)
(*) Crónica de Nuno Brederode Santos no «DN» de hoje, aqui transcrita com sua autorização.
Etiquetas: NBS
26.8.06
"Screen-Saver" com páginas Web
Basta aceder ao endereço http://www.etntelephone.com/screensavers/mypagess.htm e seguir as instruções:
Corre-se um pequeno programa de 410k.
Aparece o habitual menu para escolha do Screen-Saver.
Abre-se a opção "definições".
Faz-se o Copy/Paste de um endereço indicado na página seguido do pretendido... e já está.
Posso garantir que funciona.
25.8.06
Grande animação!
No reino dos trapalhões
TODOS conhecemos a sensação desagradável que provoca o facto de alguém dizer «já conheço essa» quando começamos a contar uma história engraçada - e é por isso que se diz que «um cavalheiro nunca conhece uma anedota que lhe contam».
No entanto, há que distinguir entre anedotas e rábulas pois, para estas, o comportamento do auditório pode ser diferente: quem não se deliciou já mais do que uma vez com as de Raul Solnado, António Silva, Vasco Santana ou Charlie Chaplin?
Ora, é nesta última família do «humor que não cansa» que se inserem as notícias anuais acerca das irregularidades das contas dos partidos - e só temos de estar gratos aos artistas, pois a cena em que se especializaram (a de palhaço-trapalhão a exigir rigor aos outros palhaços) ajuda, e muito, a suportar as notícias tristes com que os mesmos nos vão encharcando sem dó nem piedade.
24.8.06
Veja se se safa no Porto...
COMO sou do Porto, tive um bom resultado neste teste:
http://kaser.nsk.pt/puorto.htm
Mas confesso que, das 25 perguntas, ainda tropecei em algumas...
(Sugerido por JMF)
Ao que isto chegou! Até para roubar já é preciso saber escrever!
Cliente respeitado!
Devido a situação que nós temos em nosso país em torno a Online-Banking, nós fazemos exame de medidas para rever todas as contas-online a fim de descobrir as contas de "um dia", utilizadas para "lavagem" do dinheiro roubado. Nós pedimos a todos os clientes encher o formulário da confirmação dos dados da conta.
Atenção! As contas que não passarão a revisão a 01.09.06, serão restritas à explanação a fim de seu abertura e uso. A revisão atual é requerida para os clientes particulares e para as empresas.
FICHA para os clientes particulares: http://caixadirecta.net/(...)
FICHA para os clientes incorporados: http://caixadirecta.net/(...)
Nós pedimos-lhe desculpas por aquelas medidas.
Nós agradecemos para Sua compreensão e esperamos continuar a colaboração com Você.
Atentamente,
Banco, Caixa Geral de Depόsitos
Departamento de Segurança
Agora a sério:
Se os ISP dignos desse nome analisam os e-mails em busca de vírus e de spam (antes de os enviarem), e se sabem da existência deste fenómeno de phishing (que tem sido muito noticiado), porque é que não bloqueiam estas perigosas mensagens?!
«Tenham a bondade de auxiliar a ceguinha, por favor...»
Como se sabe, há um clube que está em vias de descer de divisão por ter recorrido aos tribunais civis para resolver um determinado caso - o que as leis da bola consideram um crime tão grave que tem de ser "contemplado" com a maior punição que - julgo eu - se pode aplicar a algum clube!
Ora, como parece que, à excepção dos prejudicados, toda a gente aceita com naturalidade tão espantosa filosofia, de que é que o Ministro da Justiça está à espera para aproveitar a ideia para aliviar os nossos entupidos tribunais?
Não estou nada arrependido...
23.8.06
«De fonte segura disseram-me que...»
Até aí, tudo bem; o problema só aparece quando ele lança acusações concretas que, além de serem em segunda-mão, não pode provar.
De qualquer forma, já se sabe há muito tempo que é mesmo assim que "a coisa funciona": ao abrigo da liberdade de expressão e do estatuto da classe, um jornalista pode "dizer o que lhe disseram" as fontes em quem confia.
Mesmo assim, não resisto a contar o que, em tempos, se passou com Mário Castrim quando um dos seus adversários asseverou que tinha ouvido dizer, acerca dele e de fonte segura, determinadas coisas: