30.9.07
TROCA DE BALAS
Etiquetas: AG
ACONTECEU NO OESTE
Etiquetas: NBS
29.9.07
-oOo-
Quanto à 3.ª aposta, no mesmo valor e com as mesmas premissas (relacionada com as simpáticas maquinetas de venda de selos com cartões [v. aqui]), Pedro Tomás, que também aceitou esse desafio, dá-nos conta do que apurou:
Relativamente à outra possibilidade, a de usar os cartões Netpost nas máquinas de selos, a resposta revelou-se uma verdadeira pérola:
“(...) este equipamento nunca aceitou o pagamento através de cartões Netpost”.
Com uma resposta tão concreta qualquer cidadão ficaria safisfeito... ou não. Como pode ser possível darem uma resposta destas tendo em conta a foto que CMR publicou aqui ?
Peguei na foto existente no Sorumbático [esta] e enviei-a, para lhes mostrar que ou isso era falso, ou a informação dada aos utentes da máquina estaria incorrecta, ou me estariam a dar informação errada. Sugeri por isso que removessem essa informação das máquinas de selos e que removessem as máquinas Netpost existentes, dado que não funcionam.
Etiquetas: CMR
Da Birmânia ao Irão
Etiquetas: RT
ENGENHARIA DAS MENTALIDADES
Etiquetas: JM
28.9.07
«Como vamos de tabuada?» - Solução
ooo2453
ox abcd
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*******
******
*****
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xyz2186
2-Para que o último dígito do resultado seja 6, é preciso que d=2. Indiquemos isso, e façamos a 1.ª conta:
ooo2453
ox abc2
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***4906
******
*****
****
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xyz2186
3-Para que o penúltimo dígito do resultado seja 8, é preciso que c=6. Indiquemos isso, e façamos a 2.ª conta:
ooo2453
ox ab62
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---4906
*14718
*******
********
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xyz2186
4-Etc, assim também para "a" e "b", identificados em função dos 3.º e 4.º algarismos (a contar do fim) do resultado:
***2453
*x*1762
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---4906
-14718
17171
2453
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4322186
Assim, os 3 algarismos que faltam no dividendo são 4-3-2
Etiquetas: CMR, Passatempos
ERA UMA VEZ UMA BALEIA
Tenho um esconderijo.
Não tem tesouros escondidos, nem arcas enterradas, nem meninas com véus a saltitarem nas pontas dos pés, nem flibusteiros ou náufragos perdidos, embora, com alguma imaginação, se possa lá ter tudo isso porque o meu esconderijo está situado entre grutas e a maré vazia ou a preia-mar. É um esconderijo meu e de mais cinco famílias, duas de pescadores e três de apanhadores de algas, dezenas de gaivotas em dias de temporal e mais ninguém, se não contarmos com um guarda-fiscal que nunca percebi se anda à procura de contrabandistas ou a ver a paisagem porque, ainda que apareça diariamente, arriscando o pescoço na descida dos penhascos, nunca gastou um «bom dia» com esta estranha comunidade de poucas falas, que já não pára com o que está a fazer para o olhar, em sinal de receio ou de respeito.
Nos últimos dias tenho andado fugido, neste meu esconderijo. Mas sempre muito ocupado e entretido porque, entre mergulhar e sair de madrugada para a pesca, há sempre uma lagosta ou uma santola que se apanha, e algum álcool de confiança que decilitrar, com estes homens e estas mulheres, à conversa mole, com as crianças à escuta, para já não falar das minhas releituras à luz do petromax.
Subitamente, esta rotina de saúde foi interrompida por um acontecimento que naturalmente nos mobilizou a todos. Foi um apanhador de algas que, apontando o seu barco ao meio da praia, de pé, ainda com o fato de mergulhar e fazendo gestos com a mão livre do leme, gritou.
- Está uma baleia nas rochas a seguir à praia!
E estava, de facto, encalhada na baixa-mar, muito quieta, connosco todos a olhar, sem lhe fazer mal, ou antes pelo contrário, preocupados em como a safar, apreensivos sobre se o animal estaria ou não doente.
Durante mais algumas horas, a maré vazaria ainda mais. Só depois começaria a encher e, lá para a noite, deveria haver água suficiente para a baleia e o seu esguicho partirem; pelo Atlântico, talvez direito aos Açores, ou onde mais lhe aprouvesse. E lá andámos, numa roda-viva, de barco a remos ou de fora-de-borda, para cá e para lá, a ver a baleia, muito quieta, cinzenta, a olhar-nos, e certamente a pensar o que todas as baleias pensam nestes apuros.
À noite, fui também ver a partida da baleia. Com três crianças e os seus pais, num barco de borracha, como se fôssemos um pequeno e furtivo grupo de combate de fuzileiros, mas sem desembarque previsto. Havia também os outros barcos, mais um que era o do faroleiro, que também viera ver o animal, informando-nos que já há dois dias o vira andar por ali.
No frio da noite, ficámos quietos, a olhar aquelas toneladas de carne, esperando que a comporta da maré lhe desse água para o seu calado. Mostrava, então, o animal, alguma impaciência, assim julgo eu, que por tal tomei os seus grunhidos entre dois esguichos. Por fim, começou a mover-se, nós nos barcos próximos mas a uma distância prudente, e a baleia lá se virou, mergulhou e voltou à superfície, e quando esperávamos que se fosse embora mudou de posição mas não se afastou, para surpresa de todos e desespero de alguns, em especial dos pescadores que haviam perdido uma maré, e dos apanhadores de algas também, que não haviam mergulhado para os laboratórios que lhes compram as algas secas e cujas administrações se não compadecem com histórias de baleias. A pouco e pouco, viemos todos embora, certos de que o animal não estava ferido e era livre de partir, ao que não assistiríamos por não haver lua naquela noite. Eu, cá por mim, só perdera as notícias que sempre escuto nas ondas curtas, Londres, Paris ou Washington, no meu pequeno transoceânico, e que são as novidades por que espero interessadamente quando estou no meu esconderijo.
Por isso, cedo na manhã seguinte, sintonizei para uma estação portuguesa, em onda média, e fiquei uns minutos à espera para ser informado do que se passaria no Médio Oriente, depois da visita de Shimon Peres a Marrocos, como iam as conversações EUA-URSS sobre o desarmamento, o que se passava com as sanções económicas a Pretória, que estavam os Verdes a fazer na Alemanha, o que acontecia com as taxas de juro na América e como se comportava a bolsa de Nova Iorque.
Psicologicamente, fiquei preparado pelo sinal horário. Aumentei o volume do receptor, dispus-me a escutar as notícias, naquela estação portuguesa. E tudo o que fiquei a saber, palavra, foi que um cachalote andava perdido no Mar da Palha, e uma jibóia estava à solta em Carnide, depois de fugir dum circo quando tomava banho; disseram-me também que o primeiro-ministro tinha não sei quê e que a Assembleia da República ia fazer não sei quantos.
Estava eu a interrogar-me a mim próprio, «Mas afinal o que acontece neste país e neste mundo?», quando a notícia chegou. O mais madrugador dos apanhadores de algas, de bordo do seu dinggy, gritava para nós, histérico, gesticulando:
- Voltou! Ela voltou!
A baleia tinha voltado. Não estava encalhada, estava semi-submersa, fazendo o seu repuxo e olhando-nos na nossa praia deserta, com os seus olhos marotos.
Suponho que ela nunca ouviu a história do capitão Jonas, nem nunca lhe contaram a vida da Moby Dick, nem deve ter escutado a notícia do cachalote, nem se assustou com a jibóia que fugiu do circo em Carnide, e seguramente que não sabe qual e o ano chinês em que vivemos. Acho que ela voltou somente para nos manifestar o seu agradecimento pela nossa preocupação da véspera. Voltou para nos visitar.
Eu é que, com tudo isto, fiquei na dúvida de ter acordado num livro da Beatrix Potter e estive quase para me atirar ao mar e nadar até encontrar um navio que me recolhesse, não importa sob que bandeira.
Etiquetas: JL
UNS FALAM E A OUTROS CORTAM O PIO
Etiquetas: F.F
27.9.07
Como vamos de tabuada?
NOTA: A "descoberta" dos 3 algarismos que faltam no dividendo está relacionada com a "descoberta" do valor do quociente.
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Um "directo" de se lhe tirar o chapéu
O que é curioso é que Santana Lopes (como a maioria dos "famosos & poderosos", aliás) nunca foi capaz de se ver de fora. Pelos vistos, ao entrar nos estúdios da SIC, pegou essa doença à rapaziada lá do sítio, pois os responsáveis da estação (a avaliar pelas reacções que já se conhecem) dão mostras evidentes de não se aperceberem, sequer, da tristíssima figura que fizeram.
Actualização: Enquanto a SIC continua a achar (e a apregoar) que fez muito bem (depreendendo-se, mesmo, que repetirá a graça mais vezes), está a decorrer uma votação no «Público online» com resultados interessantes:
Etiquetas: CMR
Pelos caminhos-de-ferro e da vida
Etiquetas: CBE
26.9.07
EUROPEUS POR MÉRITO
A PRESIDÊNCIA PORTUGUESA merece pontos por ter convencido alguns dirigentes europeus a tirarem um tempinho para defenderem a necessidade e a bondade da imigração, mesmo que poucos líderes nacionais tenham coragem para fazer o mesmo diante dos seus eleitorados. Mas eu temo que estejamos diante daquele pouco que não chega a ter condições para ser melhor do que nada.
Etiquetas: RT
Etiquetas: Van Dog
A POLÍTICA ELECTRO-POP
Etiquetas: BB
25.9.07
«ACONTECE...» - Passatempo com prémio
A resposta certa (Fez) já foi dada no Comentário-2
Etiquetas: CPC, Passatempos
O n.º 320.000 foi atingido no dia 25, à noite. Ultrapassada que foi a hora-limite para enviar o print-screen (12h de 26), o prémio não foi atribuído e transita para outros passatempos.
QUEM JÁ NÃO ATURA ELOGIOS AO RÂGUEBI LEVANTE A MÃO
Etiquetas: JMT
Ora, Camilo, que conheceu de perto o famoso salteador quando ambos estavam presos na Cadeia da Relação, fala detalhadamente, na sua obra «Memórias do Cárcere», da vida e obra desse "artista"; e dá-nos conta de que só seria verdade que "ele roubava aos ricos para dar aos pobres" se se entendesse que "os pobres eram ele - Zé - e os seus companheiros"...
Etiquetas: CMR
PASSEIO ALEATÓRIO
Etiquetas: NC
24.9.07
Flexigurança: os riscos da mudança
Se é assim porque não mudamos?
Etiquetas: JLSS
Etiquetas: CMR, Passatempos
UM NUNES EM CADA ESQUINA
Etiquetas: AG
ELOGIO (MODERADO) À ASAE
Etiquetas: F.F
O “Eduquês” envergonhado
As ferramentas modernas, como a calculadora e o computador, devem ser introduzidas no Ensino Básico. E mesmo no primeiro ciclo pode ser conveniente que os alunos comecem a familiarizar-se com estes instrumentos. Mas é absolutamente necessário que os jovens estudantes sejam impedidos de usar a calculadora no momento em que estão a memorizar a tabuada e a treinar as operações. Não se aprende a nadar passeando de barco. A calculadora pode e deve ter lugar na sala de aula, mas quando o professor disser, não quando os alunos quiserem.
As mudanças no sistema de avaliação são decisivas para a regulação de todo o sistema educativo. Infelizmente, ao longo de anos de provas de aferição e de exames nacionais, o ministério não conseguiu (ou não quis!) instituir testes fiáveis, isto é, comparáveis de ano a ano e, por isso, avaliadores da evolução global do ensino. A agravá-lo, fala-se agora em limitar o âmbito dos exames de 12º ano às matérias desse ano lectivo e não às de todo o Ensino Secundário, como tem sido regra. As oscilações são constantes.
Etiquetas: NC
23.9.07
Etiquetas: CMR
Embora o risco que eu corro seja pouco, há uma importante correcção a fazer neste texto: os prémios que, se for caso disso, eu pagarei do meu bolso, serão apenas para a primeira pessoa que satisfaça as condições indicadas.
Etiquetas: CMR
AS DIRECTAS E A ROLETA RUSSA
Etiquetas: NBS